ARTE GREGA
Os gregos
foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros
a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Dos povos da antiguidade, os que apresentaram
uma produção cultural mais livre foram os gregos, que valorizaram especialmente
as ações humanas, na certeza de que o homem era a criatura mais importante do
universo.
Assim, o conhecimento, através da razão,
esteve sempre acima da fé em divindades. O escultor grego acreditava que uma estátua
que representasse um homem não deveria ser apenas semelhante a um homem, mas
também um objeto belo em si mesmo. Seus reis não eram deuses, mas seres
inteligentes e justos, que dedicavam ao bem estar do povo e a democracia.
Período geométrico
No chamado período geométrico, a arte se
restringiu à decoração de variados utensílios e ânforas. Esses objetos eram
pintados com motivos circulares e semicirculares, dispostos
simetricamente. As primeiras esculturas
gregas (século IX a.C.) não passavam de pequenas figuras humanas feitas de
materiais muito brandos e fáceis de manipular, como a argila, o marfim ou a
cera. Essa condição só se alterou no período arcaico (séculos VII e VI a.C.),
quando os gregos começaram a trabalhar a pedra.
As figuras esculpidas apresentavam formas
lisas e arredondadas e plasmavam na pedra uma beleza ideal. Essas
figuras humanas guardavam uma grande semelhança com as esculturas egípcias, as
quais, obviamente, lhes haviam servido de modelo. Com o advento do classicismo
(séculos V e IV a.C.), a estatuária grega foi assumindo um caráter próprio e
acabou abandonando definitivamente os padrões orientais.
Foi o consciencioso estudo das proporções
que veio oferecer a possibilidade de se copiar fielmente à anatomia humana,
e com isso os rostos obtiveram um ganho considerável em expressividade e
realismo. Mais tarde introduziu-se o conceito de contraposta - posição
na qual a escultura se apoiava totalmente numa perna, deixando a outra livre, e
o princípio do dinamismo tomou forma nas representações de atletas em
plena ação.
Período
clássico
As principais características desta fase,
tradicionalmente denominada "clássica", foram basicamente o crescente
interesse dos artistas na representação naturalista da figura humana e a
utilização de formas idealizadas de homens e mulheres em movimento.
Na escultura esses princípios podem ser
observados com toda a nitidez: estátuas de homens e deuses em diferentes poses,
atletas em pleno movimento e mulheres com vestes esvoaçantes, soltas ao vento,
enfeitam templos e sepulturas.
Período
Helenístico
O termo helenismo designa o período histórico
que medeia entre o desaparecimento da cidade-estado grega e a formação do
império romano. Império helenístico teve necessidade de novas tipologias
(ginásios, teatros, grandes palácios e altares monumentais) que respondessem à
vontade de monumentalidade e às novas funções exigidas pela vida cultural e
política do Império.
Durante a época helenística, tal como se
verificara na Grécia clássica, foi à escultura em pedra ou em bronze o gênero
artístico que atingiu um maior nível de desenvolvimento.
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